segunda-feira, 6 de junho de 2011
Teixeira é citado em escândalo sobre mercado negro de ingressos
17:35 | Postado por
Diário do Esporte |
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O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, teve seu nome envolvido em mais um escândalo - desta vez, relacionado ao mercado negro de ingressos. O jornal norueguês "Dagbladet" revelou nesta segunda-feira que o dirigente brasileiro se reuniu no fim de 2009, na África do Sul, com um representante da Euroteam, empresa que revende entradas para eventos esportivos e culturais.
A companhia atua como uma espécie de cambista: compra ingressos e os revende a preços superiores. A Euroteam, inclusive, já foi acusada de adquirir entradas através de membros da Fifa, que as conseguem sem qualquer custo.
Além de Teixeira, o presidente da Conmebol, Nicolas Leóz, também esteve com um representante da empresa norueguesa. Os dois fazem parte do Comitê Executivo da Fifa. De acordo com o "Dagbladet", o funcionário da Euroteam deixou claro para ambos o que fazia e quais eram suas intenções.
Este teria sido o primeiro encontro do representante com Teixeira. Leóz já o conhecia de outra oportunidade.
A Euroteam foi apontada pela Fifa como sua principal inimiga no mercado de ingressos. Leóz, no entanto, demonstrou ter relação cordial com a companhia, segundo diálogo revelado pelo "Dagbladet".
- Ingressos? - perguntou o mandatário da Conmebol ao receber um convite do representante da empresa para um almoço.
O "Dagbladet" entrou em contato com a Euroteam para saber o propósito dos encontros. Perguntado se os dirigentes venderam ingressos, o representante da empresa disse que não comentaria e riu.
Procurados pelo diário norueguês, Ricardo Teixeira e seu assessor de imprensa, Rodrigo Paiva, não quiseram explicar o motivo do encontro com a Euroteam. Fifa e Leóz também não comentaram o assunto.
Escândalo em 2009
Em janeiro do ano passado, o mesmo "Dagbladet" revelou que o presidente da Concacaf, Jack Warner, fez negócios com a Euroteam em 2009. O dirigente pediu ingressos da Copa do Mundo à Fifa e os repassou para a empresa, em troca de parte dos lucros. No entanto, ele nunca foi pago.
O caso chegou a ser investigado pela Fifa. Durante reunião do Comitê de Ética da Fifa, na mesma época da denúncia, a relação entre Warner e Euroteam foi debatida, mas não houve qualquer punição.
Mais denúncias
Ricardo Teixeira foi citado em outros escândalos recentemente. O canal de televisão inglês BBC revelou no ano passado que o brasileiro recebeu suborno da extinta empresa de marketing ISL para apoiá-la na negociação de direitos de TV da Copa do Mundo.
A mesma emissora também afirmou que Teixeira chegou a admitir à Justiça suíça que recebeu, mas devolveu o dinheiro da ISL. A Fifa está sendo pressionada para divulgar os documentos que comprovam este e outros casos de suborno.
Em maio, Lorde Triesman, ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA), acusou Teixeira de ter pedido presentes em troca de seu voto na eleição para escolha da sede do Mundial de 2018. O brasileiro, através da CBF, negou o caso. A Fifa também inocentou o dirigente da acusação.
Além de Teixeira, o presidente da Conmebol, Nicolas Leóz, também esteve com um representante da empresa norueguesa. Os dois fazem parte do Comitê Executivo da Fifa. De acordo com o "Dagbladet", o funcionário da Euroteam deixou claro para ambos o que fazia e quais eram suas intenções.
Este teria sido o primeiro encontro do representante com Teixeira. Leóz já o conhecia de outra oportunidade.
A Euroteam foi apontada pela Fifa como sua principal inimiga no mercado de ingressos. Leóz, no entanto, demonstrou ter relação cordial com a companhia, segundo diálogo revelado pelo "Dagbladet".
- Ingressos? - perguntou o mandatário da Conmebol ao receber um convite do representante da empresa para um almoço.
O "Dagbladet" entrou em contato com a Euroteam para saber o propósito dos encontros. Perguntado se os dirigentes venderam ingressos, o representante da empresa disse que não comentaria e riu.
Procurados pelo diário norueguês, Ricardo Teixeira e seu assessor de imprensa, Rodrigo Paiva, não quiseram explicar o motivo do encontro com a Euroteam. Fifa e Leóz também não comentaram o assunto.
Escândalo em 2009
Em janeiro do ano passado, o mesmo "Dagbladet" revelou que o presidente da Concacaf, Jack Warner, fez negócios com a Euroteam em 2009. O dirigente pediu ingressos da Copa do Mundo à Fifa e os repassou para a empresa, em troca de parte dos lucros. No entanto, ele nunca foi pago.
O caso chegou a ser investigado pela Fifa. Durante reunião do Comitê de Ética da Fifa, na mesma época da denúncia, a relação entre Warner e Euroteam foi debatida, mas não houve qualquer punição.
Mais denúncias
Ricardo Teixeira foi citado em outros escândalos recentemente. O canal de televisão inglês BBC revelou no ano passado que o brasileiro recebeu suborno da extinta empresa de marketing ISL para apoiá-la na negociação de direitos de TV da Copa do Mundo.
A mesma emissora também afirmou que Teixeira chegou a admitir à Justiça suíça que recebeu, mas devolveu o dinheiro da ISL. A Fifa está sendo pressionada para divulgar os documentos que comprovam este e outros casos de suborno.
Em maio, Lorde Triesman, ex-presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA), acusou Teixeira de ter pedido presentes em troca de seu voto na eleição para escolha da sede do Mundial de 2018. O brasileiro, através da CBF, negou o caso. A Fifa também inocentou o dirigente da acusação.
Fonte: www.lancenet.com.br
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