segunda-feira, 4 de abril de 2011

postheadericon Morte cerebral de Sondermann é confirmada e família quer doar órgãos

Após ter morte cerebral anunciada na noite do último domingo, o óbito encefálico do piloto Gustavo Sondermann foi confirmado nesta manhã. O paulista se envolveu em um grave acidente durante a etapa de São Paulo da categoria de acesso à Stock Car. Ao chegar ao hospital onde foi atendido, o piloto teve constatadas várias fraturas em virtude do forte impacto: traumatismo craniano grave, hemorragia cerebral difusa e fratura da primeira vértebra cervical. Mais de 12 horas após o anúncio da morte cerebral, Gustavo ainda continua respirando através de aparelhos e a família já deu entrada para a doação dos seus orgãos.

A doação envolve um processo burocrático e ainda deve demorar mais um dia. Portanto, o velório e o sepultamento do piloto devem apenas acontecer nesta quarta-feira, dia 6.

O dono do carro do carro 48 da equipe J.Star Racing tinha 29 anos e havia sido campeão da categoria de pick-ups em 2008. Além de ter corrido no kart e na categoria de acesso à Stock Car, o piloto disputou por dois anos consecutivos a principal categoria do automobilismo brasileiro.

O outro piloto envolvido no acidente, Pedro Boesel, não corre risco de morte. O paranaense de 29 anos teve apenas fraturas na clavícula e no tornozelo. O dono do carro 11 da W2 Racing deverá ficar internado por mais um ou dois dias.

Como foi o acidente

Gustavo Sondermann entrava na curva do Café - uma das partes mais perigosas do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, quando foi atingido e rodou na pista. O carro 48 acabou sendo acertado por vários veículos, mas o pior deles foi com Pedro Boesel, dono do carro 11. Após a colisão violenta, Sondermann foi retirado do carro pela equipe médica da categoria. O piloto teve uma parada cardiorrespiratória, mas acabou sendo reanimado pelo dr. Dino Altmann, responsável pelo atendimento médico da categoria. O paulista foi encaminhado para o centro médico de Interlagos, teve seu quadro estabilizado e depois foi levado para o Hospital São Luiz na capital paulista.
  
Pneu traseiro invertido pode ter desequilibrado carro de Sondermann

Um pneu traseiro montado de forma invertida aos demais no carro de Gustavo Sondermann pode ter contribuído para o acidente que resultou na morte do piloto, durante etapa da Copa Montana, em Interlagos. O composto traseiro direito tinha as ranhuras em sentido contrário às dos outros e, como chovia durante a prova no domingo, a mudança pode ter influenciado no volume de escoamento de água dos pneus. Piloto da Stock Car e comentarista da TV Globo, Luciano Burti afirma que o erro é “primário e inaceitável”, embora diga que não há, por enquanto, como provar que tenha sido o causador do acidente.
- Tecnicamente falando, pneus de chuva ou os de pista seca têm um sentido para rodar. Não é somente pneu de chuva. A construção de pneu tem que atender força de rotação. Obviamente, foi montado errado, não estava trabalhando da maneira correta. Assim, a aderência não estava funcionando da maneira correta. Se for falar somente do acidente, não conseguiria dizer se foi o causador, até porque houve o toque. Mas é uma coisa errada, não deveria ser desta forma. É um erro primário e inaceitável.

Thiago Meneghel, engenheiro chefe da equipe A. Mattheis, na Stock Car, afirma que a mudança pode ter influenciado no equilíbrio do carro. Não é possível dizer, no entanto, que isso tenha resultado no acidente de Sondermann.

- Eu acredito que esse pneu pode ter influenciado no desempenho do carro. Mas, pelo que eu vi, parece que o ponto de partida foi mesmo o primeiro toque que ele levou. A visibilidade naquele ponto é ruim. Mas é muito difícil falar agora que, se o pneu tivesse em outra posição, não teria acontecido o acidente. Eu acredito que isso pode ter desequilibrado no carro, o acidente é uma união de diversos fatores. Mas pode ter alterado o volume de escoamento de água dos pneus – afirmou.

De acordo com Meneghel, o funcionamento do carro pode ter ficado desequilibrado com a mudança.

- Como eu estava ajudando o (piloto) Pedro Boesel durante a prova, vi muitas equipes trocando pneus no grid, na correria. Normalmente, a Goodyear (fabricante dos pneus) observa o sentido de rodagem dos pneus. Como esses pneus não são lacrados, no outro carro da equipe, eles podem ter colocado invertidos também - disse o engenheiro, explicando que pode ter sido uma decisão consciente da equipe .

Fonte: www.globoesporte.globo.com

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